Ernest Hemingway foi um escritor norte-americano que se tornou reconhecido mundialmente por livros como “Por Quem os Sinos Dobram”, “O Velho e o Mar” (Pulitzer em 1953 e um Nobel de Literatura em 1954), “O Sol também se Levanta” e “Paris é uma Festa”. Ele nasceu em Oak Park, Illinois, Estados Unidos, em 21 de julho de 1899.
Quando criança, Ernest Hemingway acompanhava seu pai, que era médico rural, em suas atividades, no atendimento a doentes na região onde morava. Quando adolescente, o escritor resolveu não entrar na faculdade e acabou se tornando jornalista. Aos 17 anos escrevia para um jornal de Kansas City.
Na época da Primeira Guerra Mundial, entre os anos de 1912 e 1918, se alistou para o exército italiano como voluntário. Hemingway acabou se tornando motorista de ambulância. No entanto, o escritor se feriu gravemente, e ficou hospitalizado por um grande período de tempo, deixando de lutar no conflito.
Depois que o escritor recuperou sua saúde, ele se casou e foi morar na cidade de Paris, na França. Na capital ele trabalhou como correspondente do jornal Toronto Star. Foi nesta época que Ernest Hemingway conseguiu publicar alguns de seus contos no livro “Em Nosso Tempo”, em uma editora de Nova York.
Ernest Hemingway conseguiu seu primeiro sucesso literário no ano de 1926, com o romance “O Sol também se Levanta". Ele rapidamente se tornou um best-seller, o que fez com que o autor se tornasse bastante conhecido na época. O personagem principal da obra é um jornalista norte-americano ferido na guerra.
É um livro com um tom rebelde, que conta como o herói ficou impotente devido aos ferimentos e juntou-se a um grupo de soldados veteranos, expatriados de Paris na França, depois da Primeira Guerra Mundial. É nesta obra que ele apresenta o termo “Geração Perdida”, que marca os intelectuais americanos dos anos de 1920 e 1930.
Esse livro foi publicado no ano de 1929, onde Hemingway coloca no papel suas experiências na Primeira Guerra Mundial. Como em sua vida real, o personagem principal da famosa obra literária se feriu no conflito, ao atuar como um voluntário do exército italiano. No hospital militar ele se apaixona por uma enfermeira.
Neste famoso romance (1940) de Ernest Hemingway, a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) está em evidência. Vale ressaltar que o escritor participou do conflito como correspondente do exército republicano. Foi neste período que o escritor reconheceu seu perfil democrático, presente em um grande número de suas obras.
Ernest Hemingway ganhou um Pulitzer em 1953 e um Nobel de Literatura em 1954 pelo romance O Velho e o Mar. Ele é inspirado na participação do escritor na Segunda Guerra Mundial quando trabalhou como correspondente de guerra. Ao término do conflito, o já importante autor decidiu ir morar em Cuba.
Foi nesta época que ele escreveu sua obra mais famosa. O Velho e o Mar é de 1952 e apresenta um “Hino à dignidade humana”, relacionada à história de um velho pescador que luta para capturar um grande peixe. Neste momento um tubarão acaba devorando sua presa. É nesta obra que ele escreve o lema “Um homem pode ser destruído, mas não derrotado”.
O escritor norte-americano possui um estilo de escrita influenciado por seu trabalho como jornalista. É possível observar essa característica em obras onde suas experiências de vida se tornam pano de fundo da história. Em sua vida, o escritor era considerado um aventureiro, um filósofo estoico, melancólico.
Como falado anteriormente, Ernest Hemingway ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1954, deixando Cuba na década de 1950. Nessa época ele se mudou para uma casa em Ketchum, Idaho, nos Estados Unidos, junto com sua quarta esposa. Ele sofria com uma grande depressão, sendo hospitalizado duas vezes.
Ernest Hemingway acabou suicidando no dia 2 de julho de 1961. Foi enterrado em Blane, Idaho, nos Estados Unidos. Após seu falecimento, sua viúva ainda publicou obras importantes, como “Paris é uma Festa”, e “Ilhas na Corrente”. Vale ressaltar que muitas de suas histórias se tornaram filmes de grande bilheteria.