Umberto Eco é um escritor reconhecido mundialmente que escreveu romances indispensáveis para qualquer biblioteca que se preze. Ele também foi um filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo. Ele nasceu em Alexandria, na Itália, no dia 5 de janeiro de 2016 e faleceu em Milão, no dia 19 de fevereiro de 2016.

Todavia, o escritor italiano foi titular da cadeira de Semiótica e diretor da Escola Superior de Ciências Humanas na Universidade de Bolonha. Umberto Eco foi professor durante um curto período na universidade de Yale, Columbia, Harvard, Collége de France e na Universidade de Toronto, no Canadá.

Analogamente, Umberto Eco contribuiu com uma série de periódicos acadêmicos como, por exemplo, para a revista semanal italiana, L'espresso, que permitiu a ele escrever sobre diversos assuntos. Ele ganhou fama mundial com vários romances como O Nome da Rosa e o Pêndulo de Foucault. Curiosamente, o início da carreira de Umberto Eco não foi como escritor, mas sim como filósofo. Nesta época, ele recebia orientações de Luigi Pareyson, também um filósofo italiano. em seus primeiros trabalhos, apresentou estudos relacionados a estética medieval, com trabalhos relacionados a São Tomás de Aquino.

Estudos semióticos

No início da década de 1960, Umberto Eco estabeleceu alguns estudos relacionados a poética contemporânea e a pluralidade de significados. Foi quando lançou A Obra Aberta em 1962, falando sobre conceitos fundamentais da semiótica, que até hoje é estudada nas universidades de comunicação, inclusive no Brasil.

Eco também apresentou estudos sobre a cultura de massa, onde podemos destacar o livro Apocalípticos e Integrados. Ele critica a designação deste tipo de cultura apocalíptica que afirma que ela atrapalha a arte de qualidade, os altos valores artísticos. Na década de 1970 ele continua com seu trabalho sobre a semiótica.

Ademais, Umberto Eco escreveu textos importantes reconhecidos mundialmente, sobre os limites da pesquisa semiótica, influenciado diretamente por Immanuel Kant e Charles Sanders Peirce. Os ensaios As formas do Conteúdo e o livro Tratado geral de semiótica se destacam entre a sua obra. Ele fala também da cooperação interpretativa dos textos por parte dos leitores nos livros Lector in Fabula e Os limites da interpretação. Para Eco, os textos são considerados máquinas preguiçosas, que precisam da cooperação dos leitores. Ele procura tratar de sua atividade interpretativa, e seus mecanismos.

Umberto Eco, além de ter atuado como docente universitário, escreveu cinco romances. A crítica na época o aclamou, e o colocou como destaque no meio literário. De fato, seu trabalho possui nuances teórico-críticas e produções artísticas, onde se sobressaiu em ambas as colocações.

Romances de Umberto Eco   

  • O nome da Rosa (1980).
  • O pêndulo de Foucault (1988).
  • A ilha do dia anterior (1994).
  • Baudolino (2000).
  • A misteriosa chama da rainha Loana (2004).
  • O cemitério de Praga (2011).
  • Número zero (2015).

    

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